quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

ABORDAGEM COMPORTAMENTAL (LETÍCIA)





ABORDAGEM COMPORTAMENTAL



BEHAVIORISMO :(Behaviorismo (Behaviorismo) em inglês, de behaviour (RU) ou behavior (EUA)comportamento, conduta) também designado de comportamentalismo, ou às vezes comportamentismo, é o conjunto das teorias psicológicas que postulam o comportamento como o mais adequado objeto de estudo da Psicologia. O comportamento geralmente é definido por meio das unidades analíticas respostas e estímulos investigados pelos métodos utilizados pela ciência natural chamada Análise do Comportamento. Historicamente, a observação e descrição do comportamento fez oposição ao uso do método de introspecção.



CIÊNCIAS DO COMPORTAMENTO: Costuma chamar-se de ciências do comportamento um campo multidisciplinar de especialidades científicas, interligadas entre si de modo a compor um quadro amplo de entendimento sobre variados aspectos do comportamento humano. Estas especialidades científicas são, entre outras, Antropologia, Biologia, Bioquímica, Filosofia, Fisiologia, Neurologia, Pedagogia, Psicologia e Sociologia. O desafio principal das ciências do comportamento é construir pontes operativas entre os diferentes objetos de estudo e os diferentes conceitos próprios de cada especialidade, de modo a articular produtivamente os conhecimentos de cada especialidade em modelos coerentes ou complementares entre si, nas tarefas de compreender os processos e os determinantes do comportamento humano.

 Letícia Aparecida Gonçalves

Terapia Comportamental


A abordagem comportamental é um campo da psicologia que estuda o comportamento humano. Ela é utilizada na terapia comportamental, como uma ferramenta para auxiliar as pessoas na solução das suas dificuldades diante do mundo. 

A terapia comportamental deu-se origem nos anos 50 e 60, tendo como fundamentos os processos de condicionamento clássico e operante. Ao longo desses anos, ela tem se evoluído, e hoje, sabe-se que o indivíduo pode ter o controle de suas escolhas e operar sobre o ambiente.

Através da análise funcional, a terapia comportamental promove a auto-observação e o autoconhecimento. Sabendo que existe uma interdependência de estímulos e respostas, a terapia proporciona ao sujeito, conhecer as causas externas (ambientais) que reforça seus comportamentos.  Quando este conhece os motivos de suas atitudes, ele pode modificá-las.  Sendo assim, com este tipo de terapia, é possível extinguir comportamentos inadequados e gerar comportamentos desejados por meio de estímulos reforçadores.

Dessa maneira, a terapia comportamental, ajuda o indivíduo há desenvolver comportamentos saudáveis, que propiciam o bem-estar e o conforto em seu dia-a-dia. Pois, segundo o behaviorista Skinner: "Somente com uma visão integrada de tudo aquilo que faz com que sejamos o que somos é que poderemos encontrar o caminho para uma vida mais saudável e mais feliz."

Abaixo segue um vídeo do B. F. Skinner numa conferência para psiquiatras e psicólogos, onde ele fala sobre o processo de modelagem do comportamento. 




Postado por Jannyllian Christine S. Viana

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Laranja Mecânica


O filme Laranja Mecânica (“A clockwork orange”, 1971) do diretor Stanley Kubric, faz alusão ao método behaviorista, demonstrando a técnica de reforçamento negativo. Esta técnica busca a extinção de um comportamento indesejado na forma de punição pelo ato. 

O personagem principal é Alex, um jovem violento e inescrupuloso, que acaba sendo preso por cometer um assassinato. Após alguns anos na prisão ele é escolhido pelo Estado, para ser cobaia de um tratamento de condicionamento. Alex consegue ser "reabilitado" para o convívio da sociedade, porém ele não tem o controle para fazer suas próprias escolhas, ele somente responde aos estímulos.

Conferem o trailler abaixo e depois não deixem de assistir o filme completo... Vale a pena!




Postado por Jannyllian Christine S. Viana 

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Enigma Comportamental


Enigma Comportamental 
                 Reside nas regras que regulam o jogo da vida, no equilíbrio dos pratos da balança. Em primeiro lugar, precisamos considerar que os produtos imediatos de nossas atitudes são poderosas fontes de influência. Traduzindo: é mais atraente e tolerável ficar na fila de espera do cabeleireiro, com água gelada e cadeira, para depois sair do salão toda produzida para um passeio, do que esperar, no posto de saúde, a vez de ser atendida para marcar uma consulta para daqui a seis semanas e aí então fazer o (ligeiramente desconfortável) exame de prevenção do câncer ginecológico. Pra que ter pressa de ir ao médico, se pareço estar bem de saúde? O prazer imediato da boa aparência compete como obter o "nada consta" do exame médico. Assistir a uma série de TV compete com estudar para a prova da semana que vem. Deixar de comprar atrativas bugigangas compete com a austeridade de guardar dinheiro para dar entrada em uma casa própria. Resumindo: consequências de curto prazo são mais poderosas do que as de longo prazo.



           O vídeo a seguir mostra uma entrevista feita com o prof. Roberto Banaco no programa “Sem Censura” da TV Brasil, cujo tema é a procrastinação – a arte de deixar para fazer as coisas na última hora.
Para quem não o conhece, o Prof. Banaco é um dos grandes nomes da Análise do Comportamento no Brasil e recentemente foi destacado como estando entre os “dezoito renomados profissionais da cidade de São Paulo” em reportagem da 
Revista Veja 

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=JL2VFZ39q-Q




         Imagino que essa dúvida passe pela cabeça de muitos pais e professores: eu posso dar estrelas ou presentes para o bom aluno?  Será que desta maneira eu não estaria “subornando” a criança e ensinando ela a se comportar só para ganhar presentes? A resposta é fácil: sim, você pode presentar o bom aluno, mas com certas ressalvas, que explicarei a seguir.
         A criança pode até gostar de ir à escola, mas ela gosta muito mais da hora do recreio e de brincar com os amigos do que de ter que aprender cálculos matemáticos e regras gramaticais. A prática de se “presentear” os bons alunos com estrelas, pontos, ou coisa parecida funciona porque isto serve como um incentivo (nos termos da análise do comportamento, serve como um reforçador arbitrário).
           Este reforço acaba fazendo com que a criança continue estudando e se sinta estimulada. No entanto, no “mundo real”, ela não vai ganhar sempre estrela e o pai não terá dinheiro infinito para presenteá-la após todo bom comportamento. É por isso que é necessário que a criança, ao estudar, fique sob controle dos reforçadores naturais deste comportamento.
        Reforçadores naturais são aqueles naturalmente presentes no ambiente da pessoa. No caso da criança, o reforçamento natural ocorre quando ela consegue ler sozinha um gibi, calcular o dinheiro do lanche, etc. Quanto estes reforçadores passam a fazer efeito, ela não precisa mais dos arbitrários.
      Mas isso não vale só para as crianças, mas também para nós: você gosta do seu trabalho ou está somente sob controle de reforçadores arbitrários (como o dinheiro)? Se você não se sente bem no seu dia-a-dia, a resposta pode estar nos reforçadores que o controlam (ou na falta deles)…

Agradecimentos ao Programa sem Censura da Tv Brasil , ao Professor Banaco
Créditos á Felipe Epaminondas

Postado por Alice Matoso da Costa Silva